Criar um Site Grátis Fantástico
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese






Partilhe esta Página




Novas fontes podem levar SUS a ter cerca de 7% do
Novas fontes podem levar SUS a ter cerca de 7% do

 

 

Novas fontes podem levar SUS a ter cerca de 7% do PIB


O pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Caros Ocké, estima que as novas fontes de recursos propostas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) podem elevar o orçamento do Sistema Único de Saúde para cerca de 7% do PIB – Produto Interno Bruto.

“O governo federal precisa aplicar no mínimo R$ 110 bi (excluindo as emendas impositivas) em 2016”, diz Ocké, à reportagem do portal da 15ª Conferência Nacional de Saúde.

Ao longo de 10 anos, o gasto público em relação ao PIB avançou de forma tímida, apenas pouco mais de um ponto percentual, passando de 3,4% em 2004 para 4,7% em 2013.

Em 2013, o gasto público do Brasil na saúde em relação ao PIB foi menor do que países do Mercosul como Argentina (4,9%) e Uruguai (6,1%). Se comparado a países que também possuem sistemas universais de saúde, a distância é ainda maior. Canadá, Suíça e Reino Unido aplicaram 7,6% do PIB na saúde. Já a França, destinou 9% do seu PIB para a saúde pública.

 

Para o economista, a meta do movimento Saúde + 10, de elevar o orçamento do SUS a 10% das Receitas Correntes Brutas da União representa um avanço, porém, seria insuficiente sem a economia crescer e sem interromper o parasitismo do mercado sobre o Estado. “Não tenho dúvida, entretanto, que sua aprovação seria um ponto de apoio fundamental para consolidar o caráter anticíclico, anti-inflacionário e redistributivo do SUS, que mitigaria os efeitos da recessão sobre os trabalhadores e as classes médias e garantiria melhores condições de atenção médica para a população brasileira”, diz.

O autor de “SUS: o desafio de ser único” defende uma fonte segura, estável e vinculada para o SUS, e uma reforma tributária, justa e igualitária.